 “Se as novas gerações de artistas herdaram um pesado passado de ambiguidades plásticas e linguagens inerentes às grandes transformações sociais e tecnológicas da civilização ocidental, as novíssimas gerações encontraram respostas que, contrariando as regras do conceito de Arte, nos dão a abertura que permite distanciarmo-nos dos epítetos tão caros aos historiadores e críticos de arte, como “conceptualismos”
 “Se as novas gerações de artistas herdaram um pesado passado de ambiguidades plásticas e linguagens inerentes às grandes transformações sociais e tecnológicas da civilização ocidental, as novíssimas gerações encontraram respostas que, contrariando as regras do conceito de Arte, nos dão a abertura que permite distanciarmo-nos dos epítetos tão caros aos historiadores e críticos de arte, como “conceptualismos”“informalismos” “abstraccionismos” “simbolismos” e outros “ismos” com que nos habituamos a “empacotar” o que simplesmente se chama Arte.
Nesta abertura se situa Sílvia Carreira que, no seu percurso de investigação pictórica, passando pelas resinas, pequenas figuras e objectos, espaços densos de sexualidade emotiva, não receia mostrar a vulnerabilidade do seu próprio Eu, e afirmar a força propulsora que lhe é inerente, como se de um espelho do seu próprio
pensamento se tratasse.
Porque a juventude está no que se faz, podemos dizer que muito se espera desta jovem artista cuja efervescência tem estado sempre latente na sua obra”.
Henrique Silva
 
 
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